Unidades de Massa – UM

O Grupo ALK introduziu um inédito método de padronização de extratos alergênicos, através da expressão em unidades absolutas do conteúdo de alérgenos maiores (principais), reduzindo ainda mais a variabilidade entre diferentes lotes de extratos.

Esse método denomina-se UNIDADES DE MASSA (UM).

Essa nova tecnologia desenvolveu anticorpos monoclonais para os estudos de extratos alergênicos, proporcionando a possibilidade de expressar o conteúdo de moléculas alergênicas individuais em unidades absolutas – Unidades de Massa (UM), que permitem:

  • Estabelecer a dose do alérgeno em µg do princípio ativo, mais segura e eficaz;
  • Minimizar as variações entre lotes;
  • Facilitar a comparação de estudos clínicos de diferentes grupos;
  • Manter no extrato igual proporção de alérgenos maiores (principais alérgenos), que a existente no ambiente natural do paciente alérgico.

A padronização em UNIDADES DE MASSA – UM implica:

A. Desenvolvimento dos anticorpos monoclonais

  1. Purificação do alérgeno imunologicamente ativo.
  2. Identificação do alérgeno purificado como “Alérgeno Maior ou Principal”.
  3. Obtenção dos anticorpos monoclonais específicos contra o alérgeno principal.

B. Determinação da concentração do alérgeno principal

  1. Quantificação do alérgeno principal por anticorpos monoclonais.
  2. Expressão do conteúdo do alérgeno principal em µg/ml, de modo que a atividade biológica total do extrato seja adequada.

DEFINIÇÃO DE UNIDADES DE MASSA

“Quantidade do alérgeno imunologicamente ativo, quantificado por anticorpos monoclonais e expresso em µg/ml”.

As vantagens oferecidas ao médico com os extratos de alta tecnologia, padronizados em Unidades de Massa, são as de dispor de diagnósticos mais específicos, sensíveis e reproduzíveis, que permitem estabelecer uma imunoterapia mais eficaz e segura.

Com a utilização de extratos de alta tecnologia é possível monitorar em cada momento, a quantidade em microgramas do alérgeno purificado que está sendo utilizado na imunoterapia, o que permite definir as doses ótimas de tratamento.

O sucesso da imunoterapia depende do uso de vacinas de alérgenos de alta qualidade, adequadamente padronizadas e preparadas de forma consistente.

 

A Organização Mundial da Saúde – OMS* considera que:

Hoje, a quantificação dos alérgenos principais em termos de padronização é uma meta tão realista como desejável.

A qualidade do extrato alergênico é crítica tanto no diagnóstico como no tratamento. Sempre que possível, vacinas de alérgenos com potência padronizada e estabilidade conhecidas devem ser utilizadas na imunoterapia hipossensibilizante.

*OMS – Immunotherapy Position Paper-1997